terça-feira, 11 de novembro de 2025

A sombria perspectiva de uma sociedade antipopular revelada no Livro Branco sobre medidas de prevenção ao suicídio

No Japão, que se vangloria de sua “prosperidade material”, o número de pessoas que tiram a própria vida está aumentando em contraste gritante com a ostentação das propagandas chamativas.

O suicídio tornou-se um acontecimento cotidiano neste país. A imprensa noticia constantemente casos de suicídio e divulga estatísticas, alertando que, se essa tendência continuar, o Japão poderá alcançar o recorde mundial de suicídios, e apela pela formulação urgente de medidas para contê-lo.

O fato de o suicídio estar intrinsecamente ligado aos conceitos de “tradição” e “cultura” mostra sem disfarces o quanto ele se tornou um problema social sério no Japão.

Até mesmo os políticos japoneses não conseguem negar isso. Talvez por essa razão, todos os anos se esforçam para “identificar as causas” e “formular contramedidas”.

Recentemente, em uma reunião ministerial, foi publicado o “Livro Branco sobre Medidas de Prevenção ao Suicídio – Edição de 2025”. Segundo o documento, a taxa de suicídios entre os jovens permanece em nível elevado, e o número de suicídios entre alunos do ensino fundamental, médio e colegial atingiu o maior índice desde 1980. O texto atribui as causas ao suposto uso excessivo de medicamentos, a problemas psicológicos e de saúde, e à educação familiar.

Assim, as medidas apresentadas por eles consistem em estipular por lei que toda a sociedade deve se envolver na prevenção do suicídio, e em criar uma sociedade que valorize e acolha plenamente as preocupações e sentimentos de todas as pessoas. Em outras palavras, argumentam que, como os suicidas mergulham em depressão depois de lutar em meio a várias angústias, bastaria prevenir isso para reduzir drasticamente o número de casos.

Os políticos japoneses, ao menor pretexto, visitam instituições como o “Centro de Apoio às Medidas de Prevenção ao Suicídio” e o “Centro de Promoção de Medidas para Salvar Vidas”, dizendo de forma vazia que se esforçarão para evitar que as pessoas carreguem sozinhas suas ansiedades e problemas, e que melhorarão o sistema de aconselhamento.

Não é surpreendente que, entre os países do chamado “clube dos ricos” — o grupo dos sete —, o Japão registre a taxa mais alta de suicídios entre pessoas de 10 a 20 anos. Considerando também o desprezo popular enfrentado pelo governo devido à proliferação de crimes e males sociais, a situação não causa espanto.

A questão é: será possível eliminar essa depressão e essa angústia?

Segundo as palavras dos políticos, seria necessário criar um ambiente de vida satisfatório para as pessoas e promover como costume social atividades de ajuda aos jovens em dificuldade. No entanto, isso é absolutamente impossível.

No Japão, onde reina um extremo individualismo e prevalece a lei da selva, não se pode sequer imaginar igualdade e cooperação mútua. A profunda disparidade e desigualdade na vida econômica das pessoas revelam a verdadeira face do país.

Os capitalistas, sob o amparo e proteção do governo, alegando prevenir dificuldades de gestão e prejuízos empresariais, provocam com frequência ondas de demissões. Muitos acabam engrossando as fileiras dos desempregados. O número de jovens desempregados, inclusive de formados universitários, continua aumentando.

Mesmo segundo os dados oficiais, a taxa de emprego entre graduados universitários cai continuamente. Os estudantes, ainda antes da formatura, correm de um lado para outro em busca de trabalho, mas a maioria não consegue emprego e cai no desemprego logo após se formar. Quanto aos jovens que não concluíram a universidade, nem é preciso mencionar sua situação.

Privados até dos direitos trabalhistas mais básicos, mergulhados na frustração diante da vida e no vazio espiritual, esses jovens perdem quaisquer ideais e aspirações para o futuro, caindo na depressão e escolhendo o caminho do suicídio. No Japão, pessoas nessas condições são incontáveis.

Em junho passado, um casal na casa dos vinte anos, que havia perdido o emprego em Hokkaido, tentou o suicídio, e também em Osaka outro casal da mesma faixa etária tirou a vida junto com os filhos.

Provavelmente, eles também desejavam viver felizes em um lar harmonioso. Mas o sistema social não lhes permitiu isso.

O aumento do número de suicídios entre estudantes do ensino primário, secundário e superior tem a mesma causa. Pais desesperados, tomados pela frustração, gritam com os próprios filhos, os maltratam e até os expulsam de casa. Nas escolas, professores cometem frequentemente atos de violência contra os alunos. No fim, os estudantes, atormentados por seus problemas, acabam tirando a própria vida.

A causa do suicídio, que dificilmente diminui no Japão, reside precisamente no próprio sistema social. O “Livro Branco sobre Medidas de Prevenção ao Suicídio”, publicado anualmente pelas autoridades japonesas, anuncia claramente o sombrio futuro do país.

Ri Hak Nam

Estado-Maior da revolução

Explicação de terminologias políticas

O Estado-Maior da revolução refere-se ao órgão de direção política que apresenta as estratégias e táticas da revolução e da construção, e organiza e orienta a luta para sua concretização.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

 “O êxito ou fracasso da revolução e da construção depende de como se constrói o Partido, Estado-Maior da revolução, e de como se eleva seu papel dirigente.”

O Estado-Maior da revolução é precisamente o Partido da classe trabalhadora.

O Partido é o Estado-Maior da revolução que organiza e dirige de forma unificada a luta revolucionária das amplas massas populares pelo socialismo.

O Partido da classe trabalhadora, em cada período e etapa do desenvolvimento revolucionário, elabora e apresenta linhas e orientações científicas, estratégias e táticas, esclarecendo às massas populares os objetivos, a direção e as formas de execução da luta.

O Partido conscientiza e organiza as amplas massas, mobilizando-as para a realização de suas linhas, orientações, estratégias e táticas, e domina de maneira unificada e dirige de modo único todo o processo dessa luta.

Nenhuma organização ou grupo político pode substituir o papel do Partido da classe trabalhadora como Estado-Maior da revolução.

O Partido da classe trabalhadora é a vanguarda das massas trabalhadoras, incluindo a classe operária, composta pelos combatentes de vanguarda da revolução selecionados dentre o povo trabalhador, e é a mais elevada forma de organização política que domina de modo unificado e dirige de maneira única todas as organizações revolucionárias. Portanto, o Partido da classe trabalhadora possui a capacidade de exercer a direção política e estratégica sobre a sociedade e a revolução.

O fator decisivo que permite ao Partido da classe trabalhadora cumprir plenamente sua missão e papel como Estado-Maior da revolução é a direção do líder.

O líder é o dirigente supremo do Partido, e a direção do Partido é, em essência, a direção do líder. A grandeza do líderé a grandeza do Partido. Sob a direção extraordinária do líder, o Partido da classe trabalhadora, consolidado ideológica e organizacionalmente em torno do líder, fortalece-se e desenvolve-se incessantemente como o invencível Estado-Maior da revolução.

Hoje, nosso Partido, tendo como seu guia o estimado camarada Secretário-Geral, está abrindo o período de maior florescimento de seu desenvolvimento desde a fundação e demonstra sua dignidade e autoridade como um Partido de prestígio, com a mais longa história de 80 anos no poder socialista.

Nossa bandeira tremula ainda mais alto na vida do povo

Na imagem do povo, que em qualquer hora e lugar olha para a bandeira e multiplica cem vezes sua determinação patriótica, reflete-se o grandioso ideal da era da primazia do nosso Estado

Hoje, nossa digna bandeira nacional tremula ainda mais alto em nossa vida repleta de sentido, marcada pela criação e pelo trabalho, multiplicando por cem o ardente desejo de dezenas de milhões de pessoas de erguer nosso Estado socialista, nossa pátria, nossa terra natal — que é a mais nobre do mundo — como a potência suprema invejada por todo o planeta.

O quadro solene e característico da era da primazia do nosso Estado é precisamente o povo que, olhando nossa bandeira tremulando em todos os lugares desta terra — da capital às províncias, das fábricas às zonas rurais, das regiões fronteiriças às ilhas distantes —, fortalece em centenas de vezes mais sua vontade patriótica.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

“É precisamente em valorizar e enaltecer o que é nosso que reside o princípio da primazia do nosso Estado, e nisso está o verdadeiro patriotismo que faz resplandecer a dignidade de nossa pátria e antecipa sua prosperidade.”

Em todos os momentos e em todos os lugares, nossa bandeira nacional tremula alto no céu. Em qualquer parte do país é possível ver pessoas fortalecendo seus juramentos para um novo dia ao contemplar a bandeira que tremula vigorosamente nos mastros das fábricas, fazendas e escolas, e encerrando o trabalho diário diante da bandeira que tremula com vitória e glória.

A trabalhadora Ri Jong Hwa, da Oficina Juvenil de Tecelagem de Fábrica Têxtil Kim Jong Suk de Pyongyang, disse que, ao seguir para o trabalho e olhar nossa bandeira da República brilhando ainda mais resplandecente sob a luz matinal, espontaneamente lhe vêm à mente as palavras da canção: “Transborda em meu peito o infinito orgulho, canto: a bandeira é nossa glória, nosso eterno futuro”. Ela acrescentou que pretende acrescentar um brilho ainda mais intenso à nossa gloriosa bandeira com maiores resultados produtivos.

O doutor e professor associado Sim Kyong Ho, pesquisador da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Materiais da Universidade de Tecnologia Kim Chaek, disse que, ao olhar para a bandeira que tremula alto no céu, sente mais profundamente quem é e para que deve viver. Com orgulho e dignidade de ser um cidadão da República, expressou sua ardente determinação de dedicar-se ao desenvolvimento da ciência e tecnologia do país e à formação de talentos revolucionários.

O comandante de batalhão Kim Kwang Nam, da Unidade da província de Hamgyong Sul da Brigada Jovens Heróis do monte Paektu, disse, tomado de emoção, que as bandeiras da República que tremulam por toda parte no canteiro de obras da Fazenda Combinada de Estufas de Sinuiju multiplicam por cem a força e a coragem dos jovens brigadistas que avançam para relatar a conclusão da obra e saudar com dignidade o 9º Congresso do Partido. Acrescentou que todos os brigadistas de seu batalhão estão correndo rumo ao dia em que se lançarão nos braços do estimado Marechal paterno, cumprindo as metas diárias em 200%, 300%, sob a bandeira da República — bandeira da vitória —, e que mais uma vez sente profundamente que a bandeira é a fonte de nossa força espiritual e o motor da criação de milagres.

Nas aldeias rurais, que fervilham dia após dia de alegria pelas novas moradias e pela distribuição das colheitas abundantes, ecoam sem cessar as vozes emocionadas dos trabalhadores agrícolas que, ao contemplar a bandeira, gravam profundamente em seus corações o valor da pátria.

Um agricultor da Fazenda Yokkudo do condado de Paechon, transformada magnificamente em um modelo da execução do programa de revolução rural da nova era, disse que, ao olhar a bandeira tremulando no edifício do comitê de administração enquanto trabalha no campo, e ao olhar a bandeira que tremula à janela de sua nova casa, sente profundamente a gratidão pela pátria. Acrescentou que, seja em dias de provação ou em dias comuns, é graças à pátria, que sempre nos acolhe, que a felicidade do povo floresce dia após dia, e expressou sua determinação de contribuir verdadeiramente para a prosperidade da pátria com maiores resultados no aumento da produção de cereais.

Um agricultor da Fazenda Tokso do condado de Musan, que recebeu uma nova moradia graças ao afeto do Partido, também confessou com sinceridade que, ao olhar todos os dias, no caminho entre sua casa e o campo, a bandeira tremulando no pátio da escola, sente-se profundamente comovido por viver e confiar o futuro sob a sagrada bandeira nacional, e que, diante dessa realidade solene, reforça sua decisão de trabalhar ainda melhor, pelo bem de seus filhos.

As palavras de um inovador do trabalho do Complexo de Máquinas Ryongsong, que disse sentir profundamente no peito o verdadeiro sentido das palavras “meu local de trabalho é a pátria que protejo”, ao pensar que sob a sagrada bandeira estão sua fábrica, sua oficina e a escola de seus filhos, revelam o mesmo espírito. E também as confissões emocionadas de um motorista da Empresa de Trólebus Yonmot, que disse que, ao sair cedo para dirigir pelas avenidas da capital, vê inúmeras bandeiras tremulando por toda parte, fazendo com que as avenidas pareçam mais iluminadas e sua jornada mais significativa, mostram claramente que a bandeira está cada vez mais presente na vida do povo e profundamente gravada em seu coração.

O sentimento de amor do povo pela bandeira nacional não se limita à admiração por sua bela e resplandecente aparência, mas se eleva ainda mais como a vontade patriótica de dedicar tudo de si, inclusive a preciosa juventude e até mesmo a própria vida, sem hesitação e sem arrependimento, pela prosperidade da pátria.

Os trabalhadores do Complexo de Cimento de Sangwon, que responderam ao chamado do Partido com as chamas milagrosas do aumento da produção de cimento, guardam no coração a bandeira que tremula sempre dentro da fábrica, conscientes da grande missão que têm perante a pátria, e, com o mesmo ímpeto com que cumpriram antecipadamente o plano da economia popular no significativo mês de outubro, continuam ampliando seus êxitos produtivos sem diminuir o ritmo.

Os mineiros da mina de carvão de Pyongnam disseram que, embora seus corpos estejam nas galerias subterrâneas a centenas de metros de profundidade, sentem-se fortalecidos porque, em todos os lugares, há a bandeira tremulando. Com a única aspiração de fazê-la tremular ainda mais vigorosamente com seu suor, esforço, milagres e feitos heroicos, travam intensas batalhas de produção.

Os trabalhadores agrícolas das fazendas Samjigang do condado de Jaeryong e Oguk do condado de Anak, que carregam o orgulho singular de terem gravado a bandeira da República nos férteis campos ao cumprir resolutamente a política agrícola do Partido, perguntam a si mesmos se a bandeira que tremula alto no céu também tremula em seus corações e aceleram a execução das etapas agrícolas em curso.

Os deputados da Assembleia Popular Suprema expressaram emocionados que, ao olhar a bandeira da República e recordar o juramento comemorativo feito pelo estimado camarada Secretário-Geral no Palácio de Congressos Mansudae por ocasião do 77º aniversário da fundação da República Popular Democrática da Coreia, sentem-se determinados a consolidar o poder do Estado como uma rocha e a dedicar-se ainda mais à melhoria das condições de vida do povo.

Funcionários de diversos ministérios e órgãos centrais afirmaram que, ao verem a bandeira sobre a mesa de seus escritórios e a bandeira tremulando no mastro do lado de fora, sentem-se ainda mais firmes em espírito. Patriotas socialistas e inovadores do trabalho disseram que, ao ficarem diante da bandeira, naturalmente brota de seus corações o chamado “nossa pátria”, e, assim, fortalecem sua convicção de dedicar o suor patriótico ao bem do país. Todos os cidadãos, colocando-se diante da sagrada bandeira, gravam as marcas de sua pura consciência.

Nossa bandeira, que tremula vigorosamente em todos os cantos desta terra, inspira ainda mais o fervor revolucionário e o ardor patriótico de todo o povo do país que avança corajosamente rumo ao 9º Congresso do Partido.

Jong Yong Chol

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Manobras de subordinação político-militar do imperialismo estadunidense contra os países da América Latina no novo século

O grande Líder camarada Kim Il Sung ensinou: 

"À medida que as forças progressistas crescem dia a dia, o imperialismo estadunidense, acuado, recorre a vários métodos ardilosos para levar a cabo constantemente atos de agressão militar, derrubada e destruição contra os países revolucionários da América Latina." (Obras de Completas de Kim Il Sung, vol. 52, pp. 486–487)

Uma das coisas que chamam atenção na situação internacional do novo século é o fortalecimento da tendência anti-imperialista e de esquerda na América Latina. Alarmado com isso, o imperialismo estadunidense, decidido a aniquilar tal tendência e a realizar seu plano de dominação, intensificou ainda mais suas manobras de subordinação político-militar.

Antes de tudo, o imperialismo estadunidense intensificou conspirações e provocações políticas e as atividades de caráter militar para eliminar a própria existência da República de Cuba, que não abre mão da bandeira socialista no hemisfério ocidental.

Em primeiro lugar, os EUA lançaram insidiosamente empreendimentos políticos contrários a Cuba.

Mesmo já no novo século, a política agressiva dos EUA contra Cuba ficou patente quando o então presidente Bush filho proclamou, sem rodeios, que "não aguardaremos que chegue o dia da liberdade em Cuba — estamos trabalhando para que esse dia chegue". Isso ficou claro quando, em 24 de outubro de 2006, Bush filho anunciou a fabricação do chamado "Plano de Assistência para uma Cuba Livre". Nesse plano, ele proclamava apoio a "movimentos democráticos" em Cuba, prometendo fornecer "recursos" como ‘‘ajuda política’’, ‘‘apoio à oposição’’ e assim por diante, para possibilitar que o povo cubano alterasse o sistema por conta própria. Observando o conteúdo dessa proposta, via-se claramente a intenção de fomentar mudanças internas por meio de apoio externo, criar um "Fundo Internacional pela Liberdade" para apoiar forças contrarrevolucionárias latentes e incentivar o ingresso de estudantes cubanos em programas no exterior.

Esse "plano" era, em sua essência, um projeto reacionário para restaurar Cuba do socialismo ao capitalismo.

Dentre as ações que os EUA empreenderam com o objetivo de destruir o regime socialista cubano, uma das mais características foi a exploração de slogans como "democracia" e "direitos humanos" para sufocar e esmagar Cuba.

No novo século, os EUA multiplicaram insistentemente acusações contra o governo cubano, dizendo que tudo o que a administração cubana fazia "não estava de acordo com os princípios da democracia e dos direitos humanos", que Cuba representava um obstáculo à democracia no hemisfério — tudo isso como pretexto para desmoralizar Cuba e lançar campanhas difamatórias contra ela.

Outra linha de ação típica do imperialismo para derrubar o regime socialista cubano foi apoiar e armar elementos contrarrevolucionários, tanto internos quanto no exterior, dirigindo contra Cuba operações políticas e subversivas.

Com arrogância e desfaçatez, os EUA clamaram que os elementos contrarrevolucionários e criminosos anti-cubanos deveriam gozar de "liberdade política", incentivando esses grupos a criar instabilidade social dentro de Cuba e incitar rebeliões.

Em outubro de 2003, os EUA organizaram a criação de uma "Comissão de Assistência a uma Cuba Livre", com o objetivo de escalonar uma campanha para derrubar o governo cubano por etapas.

Em 2007, os EUA cometeram o crime de transferir, das contas bancárias do Banco Nacional de Cuba e da Companhia de Telecomunicações de Cuba, congeladas devido ao bloqueio anti-Cuba, a quantia total de 170 milhões de dólares para elementos contrarrevolucionários cubanos, sob o pretexto de indemnizações.

Além disso, os EUA tiveram participação direta no atentado com explosão do avião cubano sobre o espaço aéreo de Barbados em 1976, depois tentaram assassinar Fidel Castro diversas vezes, e patrocinaram e protegeram ativamente criminosos internacionais como Luis Posada Carriles, que realizou ataques a hotéis cubanos e assassinou numerosas pessoas, incentivando assim ações de sabotagem por parte de elementos contrarrevolucionários cubanos.

Igualmente, os EUA intensificaram suas ações militares e de destruição contra Cuba.

Os imperialistas estadunidenses continuaram ocupando uma importante base militar de Guantánamo, reforçando os preparativos de invasão, e não hesitaram em executar grandes atos de destruição inumanos. Os EUA utilizaram armas biológicas contra fazendas e propriedades em Cuba, disseminaram deliberadamente vírus letais entre a população. O uso bárbaro de armas biológicas pelos EUA custou a vida de cerca de 3.400 civis inocentes em Cuba e causou perdas materiais estimadas em aproximadamente 54 bilhões de dólares.

Assim, no novo século os EUA continuaram a não poupar meios para subjugar política e militarmente a República de Cuba.

Em seguida, os EUA não limitaram suas ações a Cuba, mas também intensificaram manobras para derrubar governos e intervir militarmente em outros países da América Latina.

Antes de tudo, os EUA hostilizaram a Venezuela, onde predominavam posições anti-imperialistas e anti-EUA e uma tendência voltada ao socialismo, e intensificaram atividades destinadas a saquear e derrubar o governo venezuelano.

Quando, em dezembro de 1998, Hugo Chávez foi eleito presidente e um governo anti-EUA surgiu, os EUA, desde o primeiro dia, empreenderam ininterruptamente e com obstinação manobras para derrubar esse governo.

Os EUA acusaram o governo venezuelano de "operação revolucionária" e de ameaçar a democratização regional, implementando políticas que visavam marginalizar o país.

Um exemplo típico dessa hostilidade foi a conspiração contrarrevolucionária de abril: após a eclosão de uma "greve geral" em 2002, Pedro Carmona autoproclamou-se "presidente", e Hugo Chávez foi detido. Contudo, apoiadores de Chávez restituíram-no ao poder dois dias depois, e Carmona foi deposto — a tentativa de golpe terminou em "dois dias de governo".

Cerca de dois meses antes do golpe, no final de fevereiro de 2002, conspiradores contrarrevolucionários procuraram o embaixador dos EUA na Venezuela, informando os planos do golpe aos estadunidenses; funcionários dos EUA reuniram-se por dois dias com líderes da oposição uma semana antes do golpe para articular a expulsão do presidente Chávez. O jornal The New York Times, em 25 de abril de 2002, revelou que os EUA já haviam financiado com dezenas de milhares de dólares grupos rebeldes que tentaram a queda do governo em 2001.

Tudo isso demonstra a profunda e constante intervenção dos EUA nos complôs para derrubar o governo venezuelano.

Depois da falha do golpe de abril, no final de 2002 houve nova tentativa de golpe contra o presidente Chávez.

A razão subjacente às contínuas conspirações dos EUA contra a Venezuela foi o desejo de assegurar recursos petrolíferos e eliminar obstáculos às suas ambições hegemônicas. Os EUA pressupuseram que, após a guerra contra o Iraque, a Venezuela poderia suspender exportações de petróleo aos EUA, e, para prevenir essa possibilidade, conspiraram para derrubar o governo venezuelano enquanto preparavam eventual ação militar.

Quando, após o fracasso da conspiração golpista de abril de 2002, os EUA não lograram êxito, desta vez procuraram manipular eleições antecipadas na Venezuela para substituir o regime.

A atual constituição da Venezuela prevê que não se realizem eleições antecipadas antes de transcorrer metade do mandato presidencial. No caso de Chávez, a metade do mandato seria em agosto de 2003. No entanto, os EUA, antes mesmo de tal base estar estabelecida, exigiram através do porta-voz da Casa Branca, em dezembro de 2002, que o presidente Chávez convocasse eleições antecipadas.

Para realizar esse plano, os EUA manipularam uma paralisação massiva na indústria petrolífera venezuelana em 2008. Primeiro, estimularam empregadores de grandes empresas petrolíferas contrários às medidas de proibição da privatização da indústria de petróleo adotadas por Chávez a fecharem postos de trabalho e induziram capitães de navios-tanque afiliados a companhias petroleiras ocidentais a recusarem o transporte de petróleo. Em conluio com meios de comunicação controlados pelas elites privilegiadas, propagaram que trabalhadores do setor petrolífero haviam entrado em greve geral. Um grupo de oposição apoiado pelos EUA organizou, em 2004, uma campanha de coleta de assinaturas exigindo um referendo popular para eleições antecipadas.

Mesmo assim, os EUA persistiram nas suas manobras para derrubar o governo venezuelano.

As ações dos EUA para derrubar o governo da Venezuela manifestaram-se também no fornecimento de recursos financeiros às forças antigovernamentais, incitando-as abertamente e fomentando a desordem sociopolítica e a crise no país.

Às vésperas das eleições presidenciais de 2006, os EUA intensificaram o apoio às forças oposicionistas e enviaram, sob o pretexto de "especialistas eleitorais", altas autoridades da administração Bush para conspirar secretamente com a oposição no sentido de depor o governo Chávez. Durante a eleição, altos funcionários estadunidenses encontraram-se clandestinamente com figuras oposicionistas venezuelanas, oferecendo apoio financeiro para tentar impor um governo pró-EUA. Entretanto, as tentativas fracassaram e o governo anti-imperialista de Chávez obteve novamente a vitória eleitoral.

Diante do repetido fracasso de suas intrigas, incluindo planos de assassinato contra o presidente Chávez e conspirações de derrubada do governo, os EUA recorreram aos métodos previsíveis: passaram a acusar Venezuela de violações aos "direitos humanos" e à "democracia", e criticaram as políticas progressistas do governo, por exemplo, a aquisição de armamentos da Rússia, alegando que as quantidades excediam as necessidades defensivas.

Os EUA fomentaram, em volta da campanha de coleta de assinaturas, uma opinião pública que dava a impressão de que a substituição do regime era cada vez mais provável, incitando ainda mais as forças opositoras. Contudo, as assinaturas reunidas pela oposição não atingiram o limiar constitucional exigido de 240 mil nomes, e a tentativa dos EUA de depor o governo falhou novamente.

Além da Venezuela, os EUA continuaram intervindo militarmente e conspirando pela derrubada de governos no Haiti.

O principal objetivo da intervenção militar e das conspirações para derrubar o governo haitiano era, acima de tudo, colocar um governo pró-EUA no poder em Haiti, capaz de proteger os interesses dos EUA naquele país.

Assim, no novo século, os EUA tramaram manter e reforçar sua política de recolonização de Haiti por meio de um regime pró-EUA.

Como consequência da difusão de políticas reacionárias, em 2004 a insurreição popular contra o governo pró-EUA de Aristide intensificou-se e a situação no país tornou-se ainda mais aguda. Os distúrbios antigovernamentais assumiram um caráter cada vez mais violento, incluindo ataques armados a órgãos estatais, e se alastraram pelo território nacional. Forças armadas opositoras chegaram a tomar a cidade de Gonaives, uma das maiores do país, em 7 de fevereiro. O país mergulhou em caos, ocorreram numerosas baixas e uma massiva crise de refugiados.

Com a escalada dos acontecimentos, os EUA passaram a temer ser responsabilizados internacionalmente por terem apoiado Aristide. Naquele momento, quando os EUA já se encontravam desgastados com a deterioração da situação no Afeganistão e no Iraque, temeram que uma crise prolongada na América Latina viesse a lhes causar problemas adicionais.

Assim, os EUA abandonaram a tática inicialmente proclamada de apoio político a Aristide e passaram abertamente a intervir militarmente para substituir o já enfraquecido regime por um governo mais pró-EUA. Em 19 de fevereiro, quando as forças opositoras proclamaram um governo paralelo em Gonaives e nomearam um presidente interino, a embaixada dos EUA no local invocou a "proteção" como pretexto e, por meio de declarações da Casa Branca, atribuiu a maior parte da responsabilidade pelos distúrbios a Aristide, exigindo sua renúncia.

No fim, Aristide foi forçado, sob pressão dos EUA, a assinar uma carta de renúncia e foi embarcado em uma aeronave militar estadunidenses por 60 fuzileiros navais rumo à África do Sul, para onde foi expatriado.

Além disso, os EUA intensificaram sua ingerência em diversos países da América Latina, como Bolívia, Equador e Chile, promovendo interferência interna e conspirações para derrubar governos. Os EUA articulavam alegações de que ‘‘a democracia estava sendo enfraquecida’’ na Bolívia e tramavam até golpes militares; em países como Equador e Chile, exploravam alegações de violação da ‘‘democracia’’ para justificar suas persistentes intrigas de ingerência interna.

Dessa forma, as incessantes manobras de subordinação político-militar dos EUA contra os países da América Latina no novo século demonstram claramente que os alegados slogans de "democracia", "liberdade" e "direitos humanos" que os EUA ostentam não passam de cortinas de fumaça para realizar seu plano de dominação imperialista. Mostram também que os EUA são, na realidade, o principal inimigo da humanidade progressista mundial: atacam e invadem países que buscam resistir à dominação e seguir o caminho da independência, especialmente países pequenos, fracos e desprotegidos.

As manobras dos EUA para dominar política e militarmente os países latino-americanos estão sendo cada vez mais repelidas pelas lutas anti-imperialistas e pela busca de autodeterminação dos povos da região, e acabarão, inevitavelmente, em derrota total.

Hong Yong Chol, professor da faculdade de História da Universidade Kim Il Sung

A elevação do nível do mar anuncia um grande desastre

Há pouco tempo, segundo uma pesquisa realizada por pesquisadores utilizando tecnologia de inteligência artificial, caso as emissões de dióxido de carbono não sejam drasticamente reduzidas ou os quebra-mares costeiros não sejam reforçados, a partir de 2050 mais de 300 milhões de pessoas sofrerão, pelo menos uma vez ao ano, grandes danos causados por inundações.

Esse número é muito superior aos mais de 80 milhões estimados anteriormente. Um dos pesquisadores afirmou que os resultados desta pesquisa causaram grande choque por diferirem enormemente dos dados divulgados antes, expressando preocupação ao dizer: “Os dados desta avaliação mostram que, devido às mudanças climáticas, não apenas cidades e linhas costeiras, mas a fisionomia de uma região inteira poderá mudar durante a vida de nossa geração.”

Segundo os pesquisadores, a região onde se espera ocorrerem as maiores mudanças é a Ásia.

A Indonésia está sentindo esse perigo. O país prevê que, por volta de 2050, mais de 1.500 ilhas serão submersas. Com isso, cerca de 23 milhões de pessoas ficarão expostas ao risco.

Os pesquisadores afirmaram que os resultados do estudo podem estar subestimados, pois partem do pressuposto de que os países cumprirão o acordo de redução de emissões de dióxido de carbono estabelecido no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Disseram ainda que, caso os países não cumpram o acordo e ocorra o pior cenário, até 2100 cerca de 640 milhões de pessoas poderão enfrentar ameaças decorrentes do aumento do nível do mar.

A elevação do nível do mar acarreta consequências extremamente graves.

Em ilhas como as da Polinésia, onde anteriormente quase não ocorriam desastres climáticos, nos últimos anos o número de grandes inundações chega a dezenas de casos por ano.

Em 2023, foram registrados mais de 34 desastres, como tempestades e grandes inundações, na região do Pacífico, resultando na morte de mais de 200 pessoas.

Pessoas que vivem em áreas costeiras de baixa altitude enfrentam riscos particularmente graves. Países localizados em pequenas ilhas são os mais vulneráveis aos danos causados pelo clima e têm pouca capacidade de adaptação, por isso existe o risco de que bairros, vilas e até países inteiros nessas regiões desapareçam.

De fato, Tuvalu, um país insular cuja altitude média é de 1 a 2 metros acima do nível do mar, encontra-se atualmente diante do risco de ter todo o seu território submerso. Lagos, na Nigéria, também poderá se tornar inabitável até o final deste século devido ao aumento do nível do mar causado pelas mudanças climáticas. Isso significa que uma cidade inteira da África pode desaparecer do mapa.

Atualmente, o nível do mar continua subindo devido ao agravamento progressivo do aquecimento global.

Recentemente, especialistas de um determinado país divulgaram dados afirmando que, no ano passado, o nível do mar no mundo subiu a uma velocidade inesperada. Segundo eles, a estimativa era de 4,3 mm por ano, porém as observações por satélite revelaram um aumento de 5,9 mm. O derretimento do gelo continental provocado pelo aquecimento global, que faz com que a água escorra para o mar, está entre as causas.

Os especialistas afirmam que, mesmo que ocorra o “milagre” de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, o nível do mar continuará subindo rapidamente, o que poderá trazer consequências desastrosas para a humanidade.

A realidade demonstra que elaborar medidas para reduzir as emissões de dióxido de carbono tornou-se uma questão urgente que não pode mais ser adiada.

Rodong Sinmun

O igualitarismo não tem nada a ver com o princípio de distribuição socialista

Neste momento em que novas notícias de aumento milagroso da produção estão sendo transmitidas de todos os cantos do país, o ímpeto de luta do nosso povo é extremamente elevado.

No poderoso impulso para elevar ainda mais o entusiasmo revolucionário das massas e promover com vigor o desenvolvimento integral do socialismo, o trabalho de síntese e avaliação possui uma importância particularmente grande.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Em qualquer trabalho, a síntese e a avaliação devem ser justas, e a relação entre ganhos e perdas deve ser claramente definida."

O trabalho de síntese e avaliação não é uma tarefa meramente prática que consiste em apresentar os aspectos positivos e apontar os negativos; é um importante trabalho político diretamente ligado ao entusiasmo produtivo das massas.

Para conduzir o trabalho de síntese e avaliação sem o mínimo desvio, é necessário observar rigorosamente o princípio de distribuição socialista.

Dar aos trabalhadores uma remuneração proporcional ao que produziram, em outras palavras, fazer com que aqueles que trabalharam mais e melhor recebam uma parcela maior como resultado de seu trabalho — este é o requisito fundamental do princípio de distribução socialista.

Observar rigorosamente o princípio de distribuição socialista não apenas permite que as pessoas tenham uma compreensão correta do socialismo, como também constitui uma questão importante para salvaguardar o caráter revolucionário do socialismo.

O socialismo não é uma sociedade igualitária de nivelamento. Embora o socialismo seja uma sociedade coletivista, não significa que todos devam receber a mesma avaliação, independentemente de terem trabalhado bem ou mal. Na sociedade socialista, todos devem ser pessoas que trabalham diligentemente, que se dedicam à sociedade e ao coletivo. Aqueles que trabalham mais pela sociedade e pelo coletivo e que contribuem mais devem, naturalmente, receber uma parcela maior e obter uma avaliação social mais elevada — esta é a exigência do coletivismo, e tal sociedade é a sociedade socialista. Somente observando rigorosamente o princípio de distribuição socialista é possível transformar o entusiasmo consciente dos trabalhadores diretamente em aumento produtivo e fazer brilhar ainda mais a superioridade do sistema socialista.

O igualitarismo não corresponde ao princípio de distribuição socialista, que deve basear-se estritamente na qualidade e na quantidade do trabalho.

Uma avaliação igualitarista não apenas reduz o entusiasmo produtivo dos trabalhadores, como também se torna um terreno fértil para acomodados e preguiçosos. Se trabalhadores que realizam tarefas pesadas e os que fazem tarefas leves, os que trabalham muito e os que trabalham pouco, os que têm alto nível técnico e os que têm nível baixo recebem a mesma remuneração, o desejo de produzir e de aprimorar suas habilidades técnicas irá gradualmente esfriar. Além disso, surgirão tendências oportunistas de procurar sempre o trabalho mais fácil, bem como fenômenos de descontentamento, como desejar alta avaliação trabalhando pouco; no final, o individualismo se difundirá, obscurecendo a perspectiva de desenvolvimento das unidades de trabalho.

Em todos os setores e unidades, deve-se compreender claramente o requisito do princípio de distribuição socialista e rejeitar completamente o igualitarismo, que contradiz a essência do socialismo.

O princípio de distribuição socialista não deve ser visto apenas como um meio de estímulo material. É necessário combinar de forma adequada a avaliação material do trabalho com a avaliação política.

O espaço para estímulos materiais deve ser utilizado com base na primazia da educação ideológica socialista. Desprezar o estímulo político e moral e colocar o estímulo material em primeiro plano é algo incompatível com o caráter fundamental da sociedade socialista. Isso fomenta o egoísmo entre os trabalhadores, faz com que se apeguem apenas ao dinheiro e aos bens materiais e corrói o sistema socialista e as conquistas da revolução — é uma tendência extremamente perigosa e nociva.

Na sociedade socialista, o estímulo político e moral deve ser considerado como principal. Somente ao tomar o estímulo político e moral como principal, combinando-o corretamente com o estímulo material e realizando avaliações justas, é possível fazer com que os trabalhadores tenham a convicção correta de que somente aqueles que são infinitamente sinceros no trabalho e criam feitos meritórios — e portanto são leais ao Partido e ao povo — podem ser trabalhadores patrióticos, respeitados socialmente e bem recompensados; assim, poderão trabalhar ainda mais pela sociedade e pelo coletivo.

Rim Kwang Myong

Base do trabalho partidista


Explicação de terminologias políticas

A base do trabalho partidista é o trabalho com as pessoas.

Afirmar que a base do trabalho partidista é o trabalho com as pessoas significa subordinar todo o trabalho do partido ao trabalho com as pessoas e resolver todas as questões que surgem no trabalho do partido através do trabalho com as pessoas.

Quando o partido da classe trabalhadora se torna educador político e organizador, pode educar e unir os militantes e trabalhadores, impulsionando-os com vigor para a luta revolucionária. Portanto, o trabalho com as pessoas torna-se o conteúdo fundamental do trabalho partidista e o modo de atividade próprio do partido, e tanto o trabalho como as atividades partidistas devem ser conduzidos com base, de forma rigorosa, no trabalho com as pessoas.

Para que as organizações partidistas e os funcionários partidistas realizem bem o trabalho com as pessoas, devem mergulhar profundamente nas massas. Somente quando as organizações do partido e os funcionários partidistas compartilham alegrias e dificuldades com as massas e lhes dedicam sinceridade é possível compreender claramente o íntimo das pessoas, mobilizar as massas e alcançar êxitos na implementação das políticas do partido.

Para que as organizações do partido e os funcionários partidistas realizem bem o trabalho com as pessoas, devem também possuir elevada consciência política, conhecimentos multifacetados, rica formação cultural e um estilo de trabalho popular. Devem ser indivíduos completos, dotados de alta qualificação política capaz de explicar de forma clara as políticas do partido, possuir profundos conhecimentos científico-técnicos em diversos setores, ser versados em canto, dança, oratória e tudo o mais, sem embaraços, e possuir um estilo de trabalho íntegro — assim poderão levar a cabo com habilidade o trabalho com as pessoas.

Para que as organizações do partido e os funcionários partidistas realizem bem o trabalho com as pessoas, devem, além disso, realizá-lo de forma criativa, adaptando-o às características dos destinatários. Sendo o trabalho com as pessoas uma atividade de elevado caráter criativo, não existe fórmula fixa. Não se deve conduzi-lo de maneira uniforme, segundo moldes padronizados, mas sim adaptá-lo ao nível e ao grau de preparo de cada destinatário.